The Mad Alchemist comes from the most western point of Portugal, Cascais, where he wonders about life, people, feelings, travels and friends. His search consists on reaching the end of the rainbow where he could find true happiness and all the great richness of the world- LOVE. His thoughts flow around deep considerations and light moods. The first step is to find the secret for keeping the true smile and a peaceful state of mind. The first step seems infinite!...
Saturday, October 20, 2007
E.T - THE EXTRA TERRESTRIAL
O alquimista está muito perto, cada vez mais perto de conseguir descobrir o segredo alquímico para a sua vida.
Este ano tem sido absolutamente fantástico, cheio de sentimentos bons e pacíficos, pleno de novos e profundos conhecimentos e experiências. Cheio de realizações.
Tenho sentido que o mundo em meu redor, é apenas um cenário, onde eu posso ser chefe de realização e mudá-lo, interagir e relacionar-me com outros personagens como quiser.
Tenho sentido que cada passo dado é um passo certo, e era mesmo por ali que queria ir.
Tenho-me sentido tão confortável no cenário.
Tenho sido encontrada.
- Onde estiveste todo este tempo?
- Aqui – respondo eu!
Este ano já voei de bicicleta em frente ao luar, em encontros com seres espaciais com os quais tracei o inicio de caminhos para galáxias inexploradas anteriormente. É bom acompanhar amigos no seu regresso a casa!
Já não me recordo da última viagem que tenha feito em grupo e me tenha perdido.
Tenho viajado a maior parte das vezes sozinha, parto já perdida, e encontro-me depois em diferentes centros alienegenas.
Às vezes nessas viagens, o extra terrestre também me visita!
Por vezes não compreendo porque não parto com ele, porque não fica ele comigo, mas afinal quem é o extra-terrestre?
Decidi parar de viajar, ficar num lugar e deixar que me visites, que me queiras visitar e saibas onde me encontrar. Parar para poder dizer a mim mesma coisas que precisava de ouvir. Parar para ouvir os outros. Para abrir todas as caixas que trouxe das minhas viagens e todas as janelas da minha casa. Estender a mão e acenar dizendo “Estou Aqui!”
Muito cedo decidi que só iria parar quando me conhecesse bem a mim própria e soubesse o que queria fazer. Durante muito tempo, toquei mundos paralelos e senti compreender melhor quem era ao fazê-lo. Sinto que cheguei a casa!
Agora sei que poderia dar a volta ao mundo sozinha, poderia continuar a construir o meu projecto de vida sozinha, mas que justamente chegou o momento de partilhar tudo o que descobri, tudo o que quero continuar a descobrir e que o melhor da vida são justamente os momentos de partilha, sinergia e congregação com os outros.
Agora sei que podia andar muito rápido, podia adaptar-me facilmente a cada novo lugar, mas o meu ritmo é mais pausado, e o momento sei-o, sinto-o mais profundo para que possa apreciar o ar que respiro, a ideia que transpira, a emoção que se solta, a palavra que digo, que escrevo, mas sobretudo ter tempo, sentir que tenho todo o tempo do mundo para mim, para nós.
Todos temos uma peça dessa construção lindíssima da natureza que nasce quando o Sol e a chuva acontecem simultaneamente, tal como na vida real a luz de diferentes cores aparece sempre que equilibramos o certo e o errado. Em contínuo desenvolvimento conjunto temos hoje tudo o que precisamos para um processo alquímico global. Basta que acreditemos na célula mais básica e elementar que trazemos connosco -o amor, para que descobramos o ouro a cada passo que damos rumo ao fim do arco-íris.
Ainda me lembro do gozo que me deu aprender sozinha a atar os atacadores das minhas botas, de experimentar, de não me prender, de observar bastante antes de agir, de tentar perceber diferentes modos de estar, de percepcionar vários níveis de realidade... Hoje dá-me gozo olhar para trás e perceber porquê, para quê e poder partilhá-lo com o mundo
Já plantei uma árvore, já escrevi um livro, ...
Em 1982 fui pela primeira vez ao cinema e este foi o primeiro filme que vi.
Ficou no coração.
AMOR.
ENGLISH VERSION
E.T. – THE EXTRA TERRESTRIAL
The alchemist is getting closer and closer of discovering the alchemic secret of his life.
It has been a fantastic year, full of peaceful feelings and enlightening deep knowledge and experiences. Full of Directed Actions.
I’ve been feeling the world around me as just scenery where I can become the Director and change it, or interact and relate to the others as I please.
I’ve been feeling each step is done with the right foot and takes me in the exact direction I wanted to go.
I’ve been so confortable in this scenery.
I’ve been found.
- Where were you all this time?
- Right here- I answered!
This year I flew with my bicycle just up by the moonlight in encounters with spatial beings with which I started to trace ways to further unknown galaxies. It’s good to make company to your friends on their way home!
I don’t remember if I felt lost in the last journey I’ve made with a group of people… Most of the times I’ve been travelling alone, already lost in departure and found afterwards in different alien sites.
Sometimes during the journey is the alien that visits me!
Sometimes I don’t understand why I never decided to go with him, or why he doesn’t stay with me. After all who’s the extra-terrestrial?
I’ve decided to stop travelling, to stay in a place and allow you to visit me, allow your wish to visit me and ease up your way to my home.
To stop so I could say something to myself I really needed to listen to.
To stop and to listen to the others.
To open all my travel boxes and to open the windows of my house. To take my hand and wave, saying “I’m here!”.
Very early in my life I’ve decided to stop only when I’d know myself better and would know what I wanted to do of my life. For a long time, I’ve touched parallel worlds and felt I could know myself better through it.
I feel I’ve arrived home now!
Nowadays I know I could travel around the world on my own, I could build my life project alone, but the moment of sharing has arrived. Of sharing everything I’ve discovered and all the rest I will discover from now on. The best in life is really all the sharing moments, the synergy and congregation with others.
Now I know I could walk very fast, I could adapt very easily to a new place, but the rhythm of my heart has a softer pace and I recognize it. I want to feel it deeper so that I can appreciate the air I breath, pay attention to the upcoming idea, to the unleashed emotion, to the word I say, to the word I write, but more important to always feel I have all the time to myself, to us.
We all have a piece of that beautiful natural building done by nature which appears when sun and rain come together, like in real life different rays of light show up when we manage a balance between right and wrong. In continuous group development we all have today all the tools we need for the alchemic global process. The first step is to believe in the basic and elemental cell we all bring in ourselves- love- so we can then discover gold on each step we do towards the end of the rainbow.
I still remember the feeling of joy when learning by myself how to tie my boots’ shoe lacers, of experimenting, of not attaching to people, of observing deeply before behaving, of trying to understand different ways of being, of viewing different layers of reality... Today it feels real good to look back and understand why, what for and be able to share these reasons with the world…
I’ve planted a tree, I’ve written a book...
In 1982 I went for the first time to the cinema and this was the first movie I saw. I guess it stayed forever in my heart…
LOVE
Subscribe to:
Posts (Atom)