The Mad Alchemist comes from the most western point of Portugal, Cascais, where he wonders about life, people, feelings, travels and friends. His search consists on reaching the end of the rainbow where he could find true happiness and all the great richness of the world- LOVE. His thoughts flow around deep considerations and light moods. The first step is to find the secret for keeping the true smile and a peaceful state of mind. The first step seems infinite!...
Wednesday, November 22, 2006
QUO VADIS
I arrive to Naples after knowing 3 warming and charming napoliteans, Mauro, Luca and Jennifer in Berlin where I received an invitation to visit their city.
To visit Naples during this last weekend was almost like arriving earlier to Lisboa.The small narrow and hard to climb streets on the hills, coloured clothes waving on the windows, the light, the people on the streets, these were the things that remind me of Alfama or Mouraria Lisbon neighbourhoods .
This is absolutely true, it’s not the wish of arriving home sooner, many Italians had told me that before and now I confirm it! One city reminds us of the other!
Motorbykes at high velocity driven by children, many others riding without helmets, crossroads and red traffic lights don’t exist. The rule for the drivers is to move fast, the rule for the walkers is to run& find our way across the cars or just walk by the buildings on the lateral sides of the streets (that doesn’t mean sidewalks, because here they are rare) and hidding our purse on the inner side, once is better not to take the risk of a clumsy hand find it interesting; trash making small hills in the middle of the streets, abandoned buildings, poorness... This is the lively centre of Naples that Vesuvio can control from his higher perspective. It may seem strange but I like this reality as I found it normal and understandable!
Night life also reminds me of Lisboa, specially when sunday night I end up in this place where old washing machines and refrigerators are part of a Milonga (tango) ball room !
I visit Naples guided by the eyes of who lives and loves his city ( Luca, have you considered to become a tour guide, you managed also quite well in Berlin!?) I found many churches, a monument similar to "Casa dos bicos" in Lisboa (here in church version), the castle, one garden.
I drink a cold coffee nuts flavour, it’s not only divine, it’s a reason to exist as Napolitanean! We continue and we found the main big square where people celebrate the New year’s Eve, then on the town hall building we dive on the Mediterrean with an exibition about its cities and we finish after the sunset in Naples Golf, where we can see the entire city like a Christmas tree with all its beautiful lights.
The journey continues between Napolitanean pizzas, beer and presepio street* getting deeper in the real world of my brand new friends. For a moment I feel I belong to this place and I wouldn’t mind to stay here for the last 3 weeks left in Italia.
*a street full of shops that only sell the ceramic images that are part of this presepio, that basically is the recreation of Jesus birth done by the Catholics on Christmas day- a strong tradition here in Napoli.
The photos that I didn’t do, what I didn’t do, the talks I didn’t have made me want to return one day. The truth is that for the same reason I could departure forever revisiting some dozen magic souls that I had the pleasure to cross my life with in the last years.
I'm sure now that I want to continue to travel in your beautiful and unique worlds!
There should not be a reason to love!
Grazie Jennifer per la tua allegria, dinamismo e accoglienza che mi ha fatto sentire proprio a casa.
Grazie a Luca per la tua apassionata gita guidada al tuo mondo.
Grazie a Mauro, so che vorresti stare con noi! A presto!
Chego a Napóles depois de conhecer 3 smpáticos e calorosos napolitanos (Mauro, Luca e Jennifer) em Berlim e receber o seu convite para visitá-los.
Ver esta cidade neste último fim de semana foi quase como chegar a Lisboa antecipadamente.
As ruelas íngremes nas colinas, as cores da roupa estendida à janela, a luz, a gente na rua fazem lembrar Alfama ou Mouraria. E isto é verdade, não são as saudades de Portugal, vários italianos já me tinham dito e agora eu confirmo. É verdade!
As motos conduzidas a alta velocidade por crianças, por passageiros sem capacete, onde as passadeiras e os sinais vermelhos não existem, a regra para eles é sempre avançar, a regra para os peões é tentar atravessar a estrada e andar sempre junto às extremidades da rua (que não quer dizer passeios, essa é uma palavra que raramente vem no dicionários dos arquitectos napolitanos) e com a mala sempre virada para a parede, não vá uma mãozinha atrevida achá-la interessante, o lixo aos montes pela rua, os edifícios bastante degradados, a pobreza... Tudo isto faz parte do centro vital de Nápoles que o Vesúvio controla lá do alto. E por estranho que pareça, gosto desta realidade porque é normal e a consigo compreender.
A vida nocturna também faz lembrar Lisboa, especialmente quando no Domingo à noite chego a este lugar onde antigas máquinas de lavar e frigoríficos com luzes fazem parte da decoração de um salão onde se dançam Milongas.
Visito Napóles guiada pelos olhos de quem lá vive e ama a sua cidade, encontro mil igrejas, uma casa dos bicos (aqui em versão igreja), um castelo, um jardim. Bebo um café frio com sabor a Nociola, não é só divinal, é uma das razões da essência napolitana.
Seguimos, e encontro a Praça do Comércio cá do sitio, dentro do edifício municipal mergulhamos numa Exposição sobre as cidades do Mediterrâneo, terminamos já depois do pôr-do-sol no Golfo de Napóles, onde se pode ver toda a cidade em luzinhas à nossa volta.
A viagem continua e entre pizzas e cervejas e a rua dos presépios ( uma rua só com lojas que se dedicam à venda das figuras do presépio em terracota ) a viagem aprofunda-se ao mundo real dos meus jovens amigos. Por momentos sinto que sou daqui e não me importaria de ficar aqui estas 3 últimas semanas que me restam em Itália.
Mas as fotos que não tirei, aquilo que não vi, o que não fiz, as conversas que não tive, far-me-ão querer voltar 1 dia.
Na verdade por este motivo poderia partir e viajar para sempre ao encontro de algumas dezenas de almas super interessantes com quem tenho tido o privilégio de me ter cruzado nos últimos tempos.
Quero continuar esta viagem ao encontro dos vossos belos e únicos mundos!
Amar não deve ter uma razão!
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